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Comandante do Sudeste participa de Plenária do SIMDE/DESEG


Nesta quarta-feira, 14 de julho, o Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa e o Departamento de Defesa e Segurança da FIESP realizaram, em um evento híbrido, a reunião Plenária Conjunta do mês de julho, que contou com a presença do General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, Comandante Militar do Sudeste.

O Presidente da FIESP, Paulo Skaf, foi representado pelo Tenente-Brigadeiro de Ar Aprígio Eduardo de Moura Azevedo, Diretor Executivo de Projetos e Chefe de Gabinete da Presidência da Federação que agradeceu a presença do General Tomás e dos demais participantes.


O Diretor-Presidente do SIMDE e Diretor-Titular do COMDEFESA, Carlos Erane de Aguiar, destacou o papel das duas instituições no crescimento da Base Industrial de Defesa, evidenciando a importância do setor para a economia nacional e falou também sobre a forma que as Forças Armadas têm exercido fielmente seu papel constitucional. Destacou a ilustre carreira do atual Comandante Militar do Sudeste, o agradecendo pelo apoio na luta pela BID. “Trata-se, sem dúvida alguma, de um grande valor do Exército Brasileiro e das Forças Armadas, a quem temos o prazer de ouvir hoje”.


Em seu discurso, Carlos Erane também agradeceu ao atual Presidente da FIESP, Paulo Skaf, pelo incentivo no setor de Defesa e Segurança. Parabenizou o Presidente eleito, Josué Gomes, que tomará posse da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo em janeiro de 2022, junto à nova diretoria, da qual Carlos Erane faz parte e ao Presidente eleito do CIESP, Rafael Cervone.


O General Tomás fez uma palestra apresentando o Exército Brasileiro em números, bem como sua constante evolução, dados da operação Covid e os 17 programas estratégicos do Exército, divididos em três sub portifólios: Defesa da Sociedade, Geração de Força e Dimensão Humana.


Após a sua apresentação, o Comandante Militar do Sudeste se dispôs a responder as dúvidas da Base Industrial de Defesa enviadas previamente, abaixo separamos as principais.


P: Qual a expectativa em relação ao papel da Base Industrial de Defesa no atual cenário?


R: Esperamos que seja melhor com o crescimento econômico no ano que vem, com a própria inflação, que melhore um pouco a situação com o teto de gastos. Acreditamos que uma melhora orçamentária virá com oportunidades para que a gente possa incrementar a nossa Base Industrial de Defesa para que atue em proveito das nossas demandas.


P: Parcerias Público-Privadas seriam uma alternativa viável para os Projetos Estratégicos de Defesa?


R: A legislação que regula parcerias Público-Privada hoje no Brasil é extremamente complexa, para fazer funcionar teríamos que estudar a mudança de legislação, não é algo simples.


P: Um bom cenário para a indústria nacional seria a realização de licitações internacionais a partir do Brasil e a busca da isonomia regulatória e tributária. Qual sua opinião sobre isso?


R: O problema é a lei. O Chefe da Comissão de Compras tem que seguir estritamente a lei e ele faz isso com muita precisão. A partir do momento que a gente tiver um arcabouço legal que permita que compras internacionais partam do Brasil, tudo bem. Talvez seja mais fácil criar incentivos para que a gente apresente produtos de boa qualidade, com alto valor de tecnologia agregado e que tenha condições de competitividade, porque a demanda insiste. A demanda existe, mas também existe urgência, tempestividade.


Os trabalhos foram coordenados pelo General de Divisão Adalmir Manoel Domingos, Coordenador Executivo de Conselhos e Departamentos da FIESP e o encerramento da reunião foi feito por Carlos Erane e pelo Brigadeiro Azevedo, que agradeceram a palestra do General Tomás e o seu apoio para com a Base Industrial de Defesa.

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