FIRJAN assina contrato histórico para Base Industrial de Defesa
A FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) e o Exército Brasileiro firmaram contrato nesta terça-feira, dia 17 de novembro, que representa um marco para a indústria nacional de defesa: a partir de agora, o Instituto SENAI de Tecnologia passa a fornecer os simuladores de procedimentos de motoristas para a Viatura Guarani. Trata-se da nova família de viaturas blindadas de combate, desenvolvida pelo departamento de ciência e tecnologia do Exército.
“Estamos conseguindo expandir as capacidades internas rumo a atingir o maior nível possível de nacionalização”, disse, em seu discurso, o segundo vice-presidente da FIRJAN, Carlos Erane de Aguiar, que preside também o Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (SIMDE)
O Instituto SENAI já tem, junto à Marinha, a responsabilidade de atualizar o sistema de controle e movimentação do simulador de imersão – classe Tupi - do Centro de Instrução e Adestramento Almirante Átilla Monteiro. Agora amplia suas atividades para o âmbito do Exército. Ele vai cuidar do pacote de dados técnicos e manuais, comissionamento, cursos de operação e manutenção e suporte técnico-logístico, contribuindo com a geração de capital intelectual para formação e pesquisa na área de simulação de ambas as instituições, bem como com o preparo da força terrestre.
O acordo celebrado nesta terça-feira faz da FIRJAN um parceiro preferencial nos assuntos relacionados a Defesa e Segurança e referência nacional para contratos de tecnologia junto às Forças Armadas. Com isso, a Base Industrial de Defesa passa a contar com mais um elo do ciclo de vida de sistemas de defesa complexos: a capacidade tecnológica para prover simuladores estimula a aquisição no país de sistemas complexos de defesa, na medida que a proximidade geográfica promove sinergia entre as diversas empresas, que passam a cooperar com mais eficiência e eficácia.
“Estamos conseguindo expandir as capacidades internas rumo a atingir o maior nível possível de nacionalização”, disse, em seu discurso, o segundo vice-presidente da FIRJAN, Carlos Erane de Aguiar, que preside também o Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (SIMDE), filiado à entidade. “A FIRJAN cumpre assim plenamente seus objetivos: apoia a indústria, inova com tecnologia e fornece soluções às Forças Armadas”, complementou.
O acordo foi assinado por Carlos Erane e o general de brigada Tales Vilela, diretor da Diretoria de Fabricação do Exército Brasileiro (órgão do Ministério da Defesa) em cerimônia presencial realizada na Firjan, no Centro do Rio de Janeiro.