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SIMDE e DESEG da FIESP recebem Diretor Geral da Polícia Rodoviária Federal para Reunião Plenária Conjunta


Da esquerda para direita: José Cláudio Manesco, Vice-Presidente Executivo do SIMDE e Diretor do DESEG da FIESP; Carlos Frederico Queiroz de Aguiar, Diretor Adjunto do DESEG da FIESP e Diretor do SIMDE; Antônio Fernando Souza Oliveira, Diretor Geral da PRF; Rafael Cervone, Vice-presidente da FIESP, Presidente do CIESP e Presidente em exercício da FIESP; Dagmar Oswaldo Cupaiolo, Diretor Adjunto Titular do DESEG; e Clara Martinolli, Gerente do DESEG.

O Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE) e o Departamento de Defesa e Segurança (DESEG) da FIESP receberam nesta terça-feira (01/10), o Diretor Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Souza Oliveira. O encontro, realizado na sede da federação, versou sobre a missão e desafios do órgão, com enfoque nas possibilidades de parceria com a indústria e instituições da sociedade civil. Antes da plenária, o palestrante foi recebido em almoço pelo Vice-presidente da FIESP e Presidente do CIESP, Rafael Cervone, ocasião em que foram vislumbradas várias possibilidades de apoio da Federação, sobretudo na integração com os municípios e na área cibernética.

 

Carlos Frederico Queiroz de Aguiar, Diretor Adjunto do DESEG da FIESP e Diretor do SIMDE, deu início à Plenária Conjunta enfatizando a crescente sofisticação das atividades criminosas no Brasil e como a PRF tem um papel fundamental na contenção desses problemas. Na sequência, Antônio Fernando Oliveira durante a apresentação da Polícia Rodoviária Federal, ressaltou a amplitude da operação da PRF, que monitora mais de 75 mil km de rodovias federais. Ele ainda destacou as inovações tecnológicas adotadas para melhorar a atuação policial, como o uso de inteligência artificial e câmeras corporais, ferramentas que vêm reforçando a capacidade de prevenção e combate ao crime.



Como exemplo dos desafios crescentes, o diretor geral da PRF lembrou que em breve teremos a chegada dos veículos autônomos que trarão inúmeros benefícios, mas exigirão o desenvolvimento de legislações específicas, novas formas de monitoramento e protocolos de interação entre veículos autônomos e os convencionais.

 

Em seguida, foi discutida a ameaça crescente das mudanças climáticas. Foram objeto de citação as enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul recentemente e os incêndios florestais exacerbados pela seca prolongada como exemplos alarmantes de como as infraestruturas rodoviárias podem ser fragilizadas.

 

A cooperação internacional no combate ao crime transnacional também foi um dos temas da reunião. Em um mundo onde as fronteiras são muitas vezes ignoradas por criminosos, a PRF tem intensificado parcerias com países vizinhos para enfrentar o tráfico de drogas e o contrabando. O Diretor Geral da PRF reforçou a necessidade de harmonizar as legislações entre as nações e expandir essas colaborações, de modo a fortalecer a segurança nas rodovias e combater de forma mais eficaz as atividades ilícitas.

 

Durante o encontro, foram reiterados os compromissos da FIESP e do SIMDE em apoiar iniciativas que promovam a integração de tecnologias de segurança, como a instalação de câmeras de monitoramento em rodovias e cidades, em conjunto com as prefeituras. A PRF, por sua vez, destacou sua disposição para colaborar com o setor privado, buscando novos projetos que aumentem a segurança nas estradas brasileiras.

 

Outro tema abordado foi o TLE - Termo de Licitação Especial criado pela Lei 12.598 de 2012, destinado a empresas estratégicas de defesa. Essa modalidade facilita a aquisição de produtos essenciais pelas forças de segurança, e, embora a PRF ainda não esteja totalmente integrada a esse sistema, demonstrou grande interesse em acompanhar seu desenvolvimento. Para Antônio Fernando, essa ferramenta pode simplificar processos de compra e aumentar a eficiência operacional.

 

Além disso, a rastreabilidade de produtos foi outro ponto abordado.  A PRF, em parceria com outros órgãos, tem intensificado os esforços para combater o contrabando e a falsificação de mercadorias e a colaboração entre a indústria e as autoridades públicas é vista como componente vital para garantir a autenticidade dos produtos e proteger a economia nacional contra práticas ilícitas que corroem a competitividade.

 


Por fim, Oliveira destacou a necessidade de uma integração mais ampla entre as diferentes forças de segurança — incluindo guardas municipais, polícias estaduais e outras entidades federais. O objetivo é claro, combater o crime de maneira mais eficaz, sem que haja espaço para disputas ou vaidades entre as instituições. O sucesso, ressaltou ele, está na união de forças, deixando de lado diferenças, para garantir a segurança do país. Carlos Frederico Aguiar encerrou a reunião  dando a ênfase a importância de se avançar na parceria da PRF com a Fiesp e o Simde para que se fortaleça o sistema de segurança pública brasileiro.

 

Também estiveram presentes na reunião plenária José Cláudio Manesco, Vice-Presidente Executivo do SIMDE e Diretor do DESEG da FIESP, Brigadeiro Veterano Nilson Soilet Carminati, Vice-Presidente de Relações Institucionais do SIMDE, André Roncolato, Coordenador do Comitê de Inovação e Tecnologia do SIMDE, Lucas Vicente do Conselho Fiscal do Sindicato e diversos representantes de empresas associadas à Entidade.


Imagens: Everton Amaro | FIESP




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