Da esquerda para direita: General Modesto, Rafael Cervone, Vice-Almirante Trovão, Carlos Erane de Aguiar, General Tomás, Josué Gomes, General Amin, Tenente-Brigadeiro Neubert, Dagmar Cupaiolo e Carlos Frederico Queiroz de Aguiar. (Créditos-FIESP)
O Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE) e o Departamento de Defesa e Segurança da FIESP (DESEG) receberam, nesta terça-feira (06/02), o General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, Comandante do Exército Brasileiro, para uma Reunião Plenária Conjunta e entrega da comenda do Mérito Industrial da Federação das Indústrias do estado de São Paulo ao General Tomás, pelos relevantes serviços prestados em prol da Indústria de Defesa no país.
O título da Ordem do Mérito Industrial, a maior comenda da Indústria Paulista, foi entregue na sede da Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, pelas mãos do presidente da Federação, Josué Gomes. Apenas um grupo seleto de personalidades nacionais e internacionais foi agraciado com esta honraria por ter se tornado digno do reconhecimento e da admiração da indústria.
A Ordem do Mérito Industrial foi criada em abril de 2007 e já condecorou autoridades como Príncipes, Presidentes e Vice-Presidentes, do Brasil, Chile, França, Argentina, ministros de diversos países, premiês e grandes industriais.
Da esquerda para direita: Josué Gomes, General Tomás e Vandermir Francesconi Júnior. (Créditos: FIESP)
“Agradeço essa honrosa comenda, e dedico a todos os 212000 integrantes da força terrestre. É inegável o papel da Fiesp nesse momento tão importante. É uma instituição muito forte, assim como o exército brasileiro, junto com a nossa marinha do Brasil, com a nossa força aérea”. – General Tomás.
Após a entrega da comenda, Carlos Erane de Aguiar, Diretor-Presidente do SIMDE e Diretor-Titular do DESEG abriu a reunião frisando os papéis do DESEG e do SIMDE para demonstrar como a complementariedade do sindicato patronal e federação de indústrias tem como resultado a potencialização de esforços em prol da Defesa Nacional.
“Já tendo falado sobre as formas de aumentar o investimento no Exército e evitar a corrosão deste investimento com impostos, trato rapidamente da maior das lutas: a política da indústria de defesa. Sabemos muito bem a que a indústria de defesa paga os melhores salários da indústria, o efeito multiplicado do investimento em defesa é dos maiores que temos na economia, e as tecnologias da defesa sempre desaguam em utilização dual que aproveita tanto ou mais as atividades civis. Mas um ponto precisa ser discutido com bastante assertividade: O Governo Federal é o acionista controlador do Banco do Brasil, com mais de 65% de seu capital, estando diretamente ligado com a decisão deste banco em encerrar suas operações com a indústria de defesa. Isto significa, sem nenhum exagero, o fim de diversas empresas de defesa no Brasil e sua fuga para outros países onde os bancos operem com o setor”, destacou Carlos Erane.
Carlos Erane de Aguiar. (Créditos: FIESP)
Na sequência, o General Tomás realizou uma apresentação sobre a atual missão constitucional do exército e o cenário atual, abordando os grandes conflitos mundiais que se instalaram no início da pandemia de Covid-19 e que desencadearam uma série de questões geopolíticas importantes para o cenário econômico global.
Carlos Frederico Queiroz de Aguiar, Diretor do SIMDE, complementou: “A indústria de defesa tem competência para se mobilizar a fim de dar conta dos desafios apresentados, como ocorreu na pandemia. Há empresas brasileiras, especialmente Imbel e Emgepron, que são qualificadas para criarem um núcleo para aprimoramento dos projetos existentes ou para criação de novos projetos. E são capazes, também, de implementar um instrumento geopolítico junto ao governo para auxílio a nações amigas”.
O Presidente da Emgepron, Vice-almirante Edésio Teixeira Lima Junior, admitiu a flexibilidade da cia na implementação de planos conjuntos, por meio de associação com outras empresas e citou alguns projetos estratégicos já implementados, afirmando sobre o potencial de atuação nacional e internacional.
A reunião plenária contou ainda com a participação de José Cláudio Manesco, Vice-Presidente executivo do SIMDE, do Vice-Presidente de Relações Institucionais, Brigadeiro Veterano Nilson Soilet Carminati, do Sr. Christian Callas, Diretor do SIMDE e de diversos representantes de empresas associadas à Entidade.
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