
Reunião foi realizada na Sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e teve como pauta a discussão sobre o modelo e competências colaborativas dos órgãos de defesa nacional.
O Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE) e o Departamento de Defesa e Segurança da FIESP (DESEG) receberam, nesta terça-feira (04) o Secretário de Produtos de Defesa General de Divisão Luis Antônio Duizit Brito, para a Reunião Plenária Conjunta, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

A abertura foi realizada pelo Diretor-Presidente do SIMDE e Diretor-Titular do DESEG, Carlos Erane de Aguiar, o qual destacou a importância de ambas as instituições ao setor de Defesa e ao país, tendo apresentado informações sobre os números do setor: a Base Industrial de Defesa e
Segurança representa, hoje, 4,8% do PIB nacional, resultando num montante de 380 bilhões de reais. Gera 3 milhões de empregos diretos e indiretos, e tem um efeito multiplicador de 9.8, ou seja, para cada real investido no setor de defesa, 9,8 voltam para sociedade.

O General de Divisão Luis Antônio Duizit Brito foi Comandante do Curso de Material Bélico da AMAN, Diretor de Material, Chefe do Operações Logísticas, dentre outras funções. Obteve destaque, também, quando atuou como Diretor de Promoção Comercial da SEPROD, oferecendo oportunidades de internacionalização às empresas e acesso a mercados externos, visando atrair investimentos ao Brasil. Foi, também, interlocutor para cooperações com nações amigas e atuou como Diretor de Ciência e Tecnologia da SEPROD, garantindo acesso a recursos para área de inovação.
Em sua palestra, ressaltou a importância estratégica da Base Industrial de Defesa e do desenvolvimento tecnológico para a soberania nacional; apresentou material colaborativo das empresas de defesa nacional, citando suas qualidades e competências para o avanço da indústria no Brasil. Reforçou, ainda, a importância da criação da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD), tendo classificado a ação como um divisor de águas para o cenário da política nacional de defesa. Foram também citadas algumas mobilizações de zelo ao País que vieram a partir do Departamento de Defesa, como a mobilização ao combate da COVID 19, e o uso fundamental do Nióbio como produto brasileiro e um potencial econômico.
O Secretário de Produtos de Defesa finalizou a palestra afirmando que é preciso uma indústria forte e diversificada para, assim, termos a autonomia tecnológica. Ressaltou que seu trabalho é voltado à indústria e à inovação, visando vencer os embargos, defendendo empregos e a soberania nacional.

Comments