Nesta quarta-feira-feira (09/08), o Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE), representado por seu Vice-Presidente de Relações Institucionais, Brigadeiro Veterano Nilson Soilet Carminati, marcou presença em uma reunião conjunta do Comitê da Indústria de Defesa (Comdefesa) e da Câmara de Tecnologia, Informação e Comunicação da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC). O encontro teve como foco a defesa cibernética e as oportunidades que essa área oferece para as indústrias do estado.
Durante a reunião, o Brigadeiro-do-Ar Márlio Estebanez, chefe do Centro de Gestão Estratégica do Comando de Defesa Cibernética, apresentou o Programa Estratégico de Defesa Cibernética, destacando que o Brasil é o segundo país mais atacado por ataques cibernéticos, atrás apenas dos Estados Unidos. Ele também ressaltou que o investimento previsto para a área entre 2024 e 2035 é de aproximadamente R$ 3 bilhões, o que abre oportunidades significativas para o setor.
Cesar Augusto Olsen, presidente do Comdefesa, enfatizou o papel do comitê como interface entre as demandas militares e a indústria. Ele destacou a importância da segurança cibernética e mencionou que o tema será um dos destaques da 3ª edição das SC Expo Defense, evento realizado pela FIESC em maio de 2024.
Alexandre d'Ávila da Cunha, presidente da Câmara de Tecnologia, ressaltou a relevância da defesa cibernética para a soberania das nações. Ele destacou que o setor de tecnologia da informação e comunicação catarinense já teve vendas significativas para as Forças Armadas em 2022, no valor de R$ 32 milhões.
Durante a reunião, foram apresentados casos de empresas catarinenses que são consideradas estratégicas de defesa. A OAIS Cloud, de Morro da Fumaça, apresentou o sistema SCCAPEM, que combate ciberataques e ataques de pulso eletromagnético. A Dígitro, de Florianópolis, apresentou a Plataforma Guardião, amplamente utilizada na segurança pública brasileira para auxiliar investigações e operações de inteligência.
O evento evidenciou a importância da defesa cibernética no cenário atual, a destacar o comprometimento das empresas catarinenses com a segurança e o desenvolvimento tecnológico, consolidando o papel fundamental desempenhado pela indústria nesse contexto.
(Fotos: Filipe Scotti/Divulgação FIESC)
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