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SIMDE participa de reunião na FIESP com o Ministro da Defesa sobre a PEC da Previsibilidade

Atualizado: 20 de ago.

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Na segunda-feira, 18 de agosto, o Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE) esteve presente na reunião conjunta do Conselho Superior de Estudos Nacionais e Política (COSENP) e do Departamento de Defesa e Segurança (DESEG) da Federação das Indústrias do estado de São Paulo (FIESP), que contou com a participação do Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro. A reunião foi coordenada pelo presidente do COSENP, Michel Temer, e pelo diretor-titular do Departamento de Defesa e Segurança da FIESP e representante do SIMDE junto às federações, Carlos Erane de Aguiar.

 

Durante o encontro, o ministro da Defesa ressaltou a importância da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 55/2023), conhecida como PEC da Previsibilidade, que prevê a destinação de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Defesa Nacional. A medida, já aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, garantiria previsibilidade orçamentária e condições para avançar em projetos estratégicos, inovação e fortalecimento da indústria nacional de defesa.

 

Segundo o Ministro, a proposta não apenas assegura recursos para as Forças Armadas, como também prioriza a aquisição de produtos e serviços nacionais, estimulando a inovação, a geração de empregos de alta qualificação e a competitividade tecnológica do Brasil. O modelo é inspirado nas práticas adotadas pelos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que destinam percentual semelhante às suas áreas de defesa. Atualmente, o Brasil investe cerca de 1,1% do PIB, o que representou R$ 121 bilhões em 2023.

 

Um levantamento do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS) mostra que os gastos militares globais cresceram 7,4% em 2024, atingindo o recorde de US$ 2,46 trilhões (R$ 14,21 trilhões). Para o ministro, isso demonstra que a defesa não deve ser tratada apenas como gasto, mas como investimento estratégico.

 

O Presidente da FIESP, Josué Gomes da Silva, destacou que a entidade apoia a PEC, reconhecendo o papel fundamental da Defesa Nacional para o desenvolvimento tecnológico do país. Ele lembrou que a indústria brasileira possui capacidade comprovada de produzir equipamentos de alto desempenho e competitividade global.


Carlos Erane de Aguiar, acrescentou que o atual cenário de tensões geopolíticas e rápidas transformações tecnológicas exige do Brasil uma visão estratégica que integre segurança, ciência, tecnologia e autonomia. Para ele, a aprovação da PEC e o fortalecimento de mecanismos de inovação e pesquisa são condições essenciais para garantir a resiliência do país.

 

O SIMDE foi representado na ocasião por Frederico Aguiar, Presidente da entidade; Christian Callas, 1º Vice-Presidente do sindicato; Giacomo Feres Staniscia, 3º Vice-Presidente do SIMDE; Almirante Edesio Teixeira Lima Junior, Vice-Presidente Executivo; Brigadeiro Veterano Nilson Soilet Carminati, Vice-Presidente de Relações Institucionais; General Luís Antônio Duizit Brito, Diretor de Relações Institucionais; Brigadeiro José Vagner Vital, Diretor; e Brigadeiro Wilson José Romão, coordenador do Comitê de Offset da entidade.


Da esquerda para direita: Brigadeiro José Vagner Vital, Diretor do SIMDE; Brigadeiro Wilson José Romão, coordenador do Comitê de Offset do SIMDE; Brigadeiro Veterano Nilson Soilet Carminati, Vice-Presidente de Relações Institucionais; Almirante Edesio Teixeira Lima Junior, Vice-Presidente Executivo; e General Luís Antônio Duizit Brito, Diretor de Relações Institucionais do SIMDE.
Da esquerda para direita: Brigadeiro José Vagner Vital, Diretor do SIMDE; Brigadeiro Wilson José Romão, coordenador do Comitê de Offset do SIMDE; Brigadeiro Veterano Nilson Soilet Carminati, Vice-Presidente de Relações Institucionais; Almirante Edesio Teixeira Lima Junior, Vice-Presidente Executivo; e General Luís Antônio Duizit Brito, Diretor de Relações Institucionais do SIMDE.

 

 
 
 

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