
O Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE) e Conselho Empresarial de Defesa e Segurança Pública da FIRJAN realizaram, nesta quarta-feira (26/10), uma reunião conjunta para debater as ações e projetos da Secretaria da PMERJ e as repercussões no desenvolvimento da Base Industrial de Defesa no estado do Rio de Janeiro.
A abertura da reunião foi realizada pelo Diretor-Presidente do SIMDE e Presidente do Conselho, Carlos Erane de Aguiar, o qual destacou que o setor de segurança representa quase 5% do PIB nacional, emprega 3 milhões de pessoas e exporta US$ 1,7 bilhão por ano. “São empresas amplamente competitivas, com presença internacional e disputando novos contratos”, pontuou.
O Mapa de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro 2016-2025 feito pela Firjan propõe ações e parcerias que visam a diminuição da violência para facilitar os negócios e a geração de emprego e renda. No caso do roubo de cargas, a federação atua junto com mais de 100 entidades, segundo Carlos Erane de Aguiar.
O Cel Luiz Henrique detalhou projetos realizados em sua administração, como a implantação de 36 módulos de Bairro Presente, as Patrulhas Maria da Penha e Escolar. “O importante é ter diálogo. A participação da sociedade, da Firjan e de demais instituições para discutir os problemas é a melhor forma de trabalhar”, ressaltou. O comandante reconheceu que, apesar de os índices de violência estarem em queda, “ainda não conseguiu implantar a sensação de segurança. Para isso, é necessário mais policiamento ostensivo”.
Ainda na ocasião, o vice-almirante Edesio Teixeira Lima Junior, vice-presidente do Cluster Tecnológico Naval e diretor-presidente da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), convidou o secretário para conhecer as várias tecnologias que estão sendo usadas pela Marinha e que podem contribuir para a melhoria da segurança da Baía de Guanabara, uma porta de entrada para drogas e armas.
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